quarta-feira, 19 de junho de 2013

ATO DO PRESIDENTE Nº 1.251, DE 19 DE JUNHO DE 2013

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?method=detalharNormativo&N=113033464


ATO DO PRESIDENTE Nº 1.251, DE 19 DE JUNHO DE 2013

Decreta a liquidação extrajudicial do Banco BVA S.A.

O Presidente do Banco Central do Brasil, no uso das atribuições que lhe confere o art. 12, inciso XVII, do Regimento Interno, anexo à Portaria nº 29.971, de 4 de março de 2005, com fundamento nos arts. 1º, 12, alínea “c”, 15, inciso I, alíneas “a” e “b”, § 2º, e 16, todos da Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974, considerando o relatório do interventor, que confirma o comprometimento da situação econômico-financeira da entidade e a grave violação das normas que disciplinam sua atividade, atestando a existência de passivo a descoberto e a inviabilidade de normalização dos negócios da empresa,
R E S O L V E :

Art. 1º  Fica decretada a liquidação extrajudicial do Banco BVA S.A., CNPJ 32.254.138/0001-03, com sede na cidade do Rio de Janeiro, ora sob o regime de intervenção, decretado pelo Ato do Presidente nº 1.238, de 19 de outubro de 2012, publicado no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2012.
Art. 2º  Fica nomeado liquidante, com amplos poderes de administração e liquidação, o Sr. Valder Viana de Carvalho, carteira de identidade nº 5519418-7 – SSP/SP e CPF nº 369.056.238-49.
Art. 3º  Fica indicado como termo legal da liquidação extrajudicial o dia 20 de agosto de 2012 (sessenta dias anteriores ao ato de decretação do regime de intervenção).



                             Alexandre Antonio Tombini
                                    Presidente

A caminho da liquidação? (19/06)


http://exame.abril.com.br/blogs/primeiro-lugar/2013/06/19/a-caminho-da-liquidacao/

19.06.2013 - 16h20

A caminho da liquidação?
     
O banco BVA, sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado, nunca esteve tão perto de ser liquidado. Em uma carta enviada nesta quarta-feira ao Departamento de Liquidações Extrajudiciais do BC, o interventor Isney Manoel Rodrigues afirma que a continuidade do regime especial no BVA “poderá agravar ainda mais a situação patrimonial desta instituição”.

Em outro trecho do documento, obtido com pessoas próximas à negociação do BVA, Rodrigues diz: “Verifica-se que não prosperou nenhuma negociação entre os controladores e grupos interessados que possibilitassem a venda desta instituição, não tendo sido formalizada nenhuma proposta nesse sentido perante a este interventor, lembrando que essa foi a principal justificativa para a prorrogação do prazo”.

A questão, agora, passará por uma análise jurídica e técnica do BC, que decidirá o desfecho do BVA. Ainda não há uma data prevista para uma decisão final sobre o caso. O período de intervenção termina no dia 17 de julho. Até esta data, a liquidação poderá ocorrer a qualquer momento.

O principal interessado no BVA é o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa. Ele tem cerca de 500 milhões de reais em investimentos no banco – que estão bloqueados desde a intervenção no BVA.

(Thiago Bronzatto)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para comprar BVA, Caoa quer aporte de R$ 500 milhões



http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/la-e-ca/

sexta-feira, 14 de junho de 2013

7:29 \ Economia

Lá e cá

Caoa: negociação continua

Apesar de ter o banco Plural como consultor de sua tentativa de compra do BVA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Caoa, andou se aconselhando com o BTG Pactual.

Por Lauro Jardim



http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1294254-para-comprar-bva-caoa-quer-aporte-de-r-500-milhoes.shtml

13/06/2013 - 03h00

Para comprar BVA, Caoa quer aporte de R$ 500 milhões

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

O empresário Carlos Alberto de Oliveira, dono da concessionária de veículos Caoa, exigiu aporte de R$ 500 milhões do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para fechar a compra do Banco BVA.

A instituição está sob intervenção do Banco Central desde outubro de 2012.

O fundo garantidor, no entanto, se negou a colocar mais dinheiro no BVA. A alegação é que não pode aportar mais recursos para salvar uma instituição financeira deficitária do que perderia no caso de sua liquidação.

Maior credor do BVA, o fundo já pagou cerca de R$ 1,3 bilhão em indenização às pessoas e aos fundos que tinham dinheiro no banco.

Para viabilizar a venda do banco, o FGC aceitou receber R$ 150 milhões à vista e mais R$ 150 milhões a prazo (dependendo da recuperação do banco) para cobrir parte das indenizações feitas --ou seja, 23% do valor gasto.

O empresário, também chamado de Caoa, no entanto, retirou essa oferta e ainda exigiu o aporte de R$ 500 milhões para tocar o banco.

Aos demais credores, Caoa ofereceu pagamento à vista de 35% do valor da dívida e de mais 35%, dependendo do sucesso na recuperação do BVA. Ele já teria a adesão de cerca de 90% desses investidores --o BVA tem aproximadamente 5.000 credores.

Caoa pretende que o financiamento de carros de sua concessionária seja o foco das operações do banco e deve mudar o nome da instituição para Banco Caoa.

A venda depende do apoio do FGC (instituição criada para garantir as aplicações dos correntistas) e também da aprovação do Banco Central, que, além da adesão dos credores, quer saber se Caoa tem condições de tocar o banco.

O empresário pretende contratar executivos de renome, alguns deles vindos do Banco Plural, de ex-sócios do antigo banco Pactual, que estruturou a operação.

Caoa tem a receber cerca de R$ 500 milhões do banco.

Procurados, o FGC e Caoa não quiseram comentar.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pente-fino no BVA (12/06)

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/pente-fino-no-bva/


quarta-feira, 12 de junho de 2013

17:20 \ Economia

Pente-fino no BVA


BVA: negociação quase fechada

E porque a venda do BVA para Carlos Alberto Andrade Oliveira não fecha logo? Um dos motivos: a Ernst & Young e o escritório Mattos Filho seguem fazendo auditoria tributária no banco, a pedido de Caoa.

Por Lauro Jardim

terça-feira, 28 de maio de 2013

Transferência do BVA para Caoa deve sair até o feriado (28/05)



Transferência do BVA para Caoa deve sair até o feriado

Os papéis da negociação com o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade já foram encaminhados para Brasília, onde deverão ser analisados pelos técnicos do Banco Central

Por Clayton Netz e Cláudio Gradilone

José Augusto dos Santos e Ivo Lodo, respectivamente controlador e principal executivo do Banco BVA, que sofreu intervenção do Banco Central (BC) no dia 19 de outubro passado, vararam a noite da quinta (23) para a sexta-feira (24) assinando os papéis que sacramentavam a transferência do banco para o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, o Caoa. Os papéis foram conferidos nesta segunda-feira (27) e já foram encaminhados para Brasília, onde deverão ser analisados pelos técnicos do Banco Central.

As perspectivas são de que a transferência do controle do banco de Santos para Andrade seja anunciada nesta terça-feira (28), na mais otimista das hipóteses. Na mais conservadora, do dia 29 de maio, quarta-feira, não passa. A intervenção no pequeno BVA não causou tremores no mercado financeiro. A meta dos técnicos do BC é que sua salvação não comprometa um dos poucos feriados prolongados de 2013.

sábado, 25 de maio de 2013

Caoa consegue adesão de maioria de credores e prepara anúncio da compra do BVA (25/05)


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/05/1284923-caoa-consegue-adesao-de-maioria-de-credores-e-prepara-anuncio-da-compra-do-bva.shtml

Caoa consegue adesão de maioria de credores e prepara anúncio da compra do BVA


TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
25/05/2013 - 13h25

O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da concessionária de veículos Caoa, deve anunciar nos próximos dias a compra do Banco BVA, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado.

Caoa teria conseguido a adesão de 90% dos credores do banco, oferecendo pagamento à vista de 35% do valor da dívida e de mais 35%, dependendo do sucesso na recuperação do banco. A Folha adiantou, no final do mês passado, que o empresário estava próximo de conseguir esse percentual.

Caoa pretende focar as operações do banco no financiamento de carros de sua concessionária e deve mudar o nome da instituição para Banco Caoa.

A venda depende ainda de aprovação do Banco Central, que, além da adesão dos credores, quer saber se o empresário tem condições de tocar o banco.

Caoa pretende contratar executivos de renome no mercado, alguns deles vindo do Banco Plural, de ex-sócios do antigo banco Pactual, que estruturou a operação.

Junto com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), o empresário é o maior credor do banco, tendo a receber cerca de R$ 500 milhões aplicados em CDBs (Certificados de Depósito Bancário).

Além do Plural, a operação foi conduzida pela financeira Solfin, que negociou com os pequenos investidores que compraram CDBs do banco.

O BVA tem cerca de 5.000 credores. Entre eles, igrejas e pequenos fundos de pensão, que poderiam perder toda a aplicação deixada no banco.

Entre os investidores, está a Prefeitura de Indaiatuba, com cerca de R$ 50 milhões a receber do BVA.

Para os investidores com mais de R$ 25 milhões a receber do BVA, Caoa ofereceu a possibilidade de converter a dívida em ações do banco, "socializando" os eventuais ganhos com a recuperação da instituição financeira.

A negociação com os credores foi marcada por idas e vindas. Em vários momentos, Caoa ameaçou desistir da compra do banco.

Inicialmente, o empresário condicionou a aquisição à adesão de 95% dos credores, mas esse percentual era considerado impossível de ser atingido por envolver fundos de pensão que, por estatuto, não podem dar descontos tão grandes em dívidas como o proposto.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Caoa fechou compra do BVA (24/05)


http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2013/05/24/caoa-fechou-compra-do-bva/

Caoa fechou compra do BVA

16:54, 24 DE MAY DE 2013 FELIPE PATURY


O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa, está próximo de anunciar a compra do banco BVA, do qual ele já era acionista. O negócio está fechado e deve ser anunciado entre o final de semana e a terça-feira. Para ser concluído, precisará da aprovação do Banco Central. Os primeiros indícios de fechamento do negócio foram dados ontem, quando o interventor do BVA, Eduardo Bianchini, foi transferido para a liquidação do Banco Cruzeiro do Sul, em substituição de Sérgio Prates.


http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2013/05/24/caoa-e-plural-injetarao-dinheiro-novo-no-bva/

Caoa e Plural injetarão dinheiro novo no BVA

17:02, 24 DE MAY DE 2013 FELIPE PATURY

O grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, injetará R$ 1 bilhão em dinheiro novo no BVA. O Banco Plural, que o assessorou na transação, se associará a Caoa e também fará um aporte de capital no BVA. A compra foi fechada nesta semana depois que os credores do banco aceitaram um deságio no que tem a receber do BVA. A própria Caoa, que é credora e acionista do BVA, assumiu perda do dinheiro que já estava depositado na instituição, em intervenção desde outubro do ano passado. Um dos últimos problemas a serem resolvidos foi um aluguel de ações, que havia sido feito pelos antigos administradores e precisou ser liquidada para que a venda fosse efetuada.


http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2013/05/24/bva-ressugira-com-novo-nome/

BVA ressurgirá com novo nome que lembre a trajetória de Caoa

17:15, 24 DE MAY DE 2013 FELIPE PATURY


O BVA ressurgirá com novo nome. Com a compra da instituição pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa, que deve ser anunciada até terça-feira, o BVA assumirá um novo nome fantasia. Chegou-se a se pensar, inclusive, no nome Banco Caoa. A ideia foi descartada porque se considerou inconveniente batizar um banco com nome de pessoa. De qualquer forma, a ideia é que o nome do novo BVA remeta à história de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, um médico de Campina Grande (PB)  que fez fortuna com a marca Ford. Montou uma das maiores redes de concessionárias da montadora no Brasil. Representou a Renault no país. Depois, lançou a coreana Hyundai e chegou a construir uma fábrica para montar o utilitário Tucson em Goiás. É ainda representante da japonesa Subaru.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Contagem regressiva no BVA (23/05)

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/119915_CONTAGEM+REGRESSIVA+NO+BVA


Contagem regressiva no BVA

Por Clayton Netz

Na noite desta quinta feira (23), menos de 10 dias depois de haver anunciado que estava desistindo da compra do BVA, atualmente sob intervenção do Banco Central, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, presidente do grupo Caoa, vai reunir-se com assessores e executivos das empresas Brasil Plural e Solfin Investimentos, que lhe apresentarão um balanço das negociações realizadas na última semana para salvar a operação.

A reviravolta foi possibilitada pela blitz empreendida  na semana passada pelas duas consultorias junto aos credores mais recalcitrantes do banco. A meta era obter um deságio de 65% sobre R$ 900 milhões aplicados no BVA, o que teria sido praticamente alcançado. Na reunião de hoje à noite os participantes farão um levantamento do total de deságio obtido, bem como avaliarão a qualidade da documentação apresentada pelos credores. Caso esteja tudo nos conformes, é possível que ainda na sexta feira (24), Oliveira Andrade encaminhe ao BC um proposta oficializando a compra do BVA.

BVA: o pulso ainda pulsa - Parte II (23/05)

Segundo notícia do Valor Econômico de hoje, CAOA ainda estaria negociando para comprar o BVA.

Dentre os credores que atrasam a concretização da venda, e podem por tudo a perder, inclusive o próprio dinheiro, estaria um Município.

Trecho da reportagem: "após o anúncio de desistência, parte dos credores que resistiam ao plano do empresário decidiu aderir, diz uma fonte. ´Todo mundo se assustou quando saiu a notícia de que ele tinha desistido´, diz o representante de investidores. ´Se o negócio não for fechado, será uma grande decepção."

terça-feira, 14 de maio de 2013

'Perdi o que havia investido no BVA, agora vou cuidar dos meus outros negócios', diz Caoa



'Perdi o que havia investido no BVA, agora vou cuidar dos meus outros negócios', diz Caoa

Carlos Alberto Andrade era um dos principais credores do banco, com cerca de R$ 600 milhões a receber

Por Cláudio Gradilone

O empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade desistiu de tentar encontrar uma solução para o banco BVA, que sofreu intervenção do Banco Central (BC) no dia 19 de outubro do ano passado. Um dos principais credores do banco, com cerca de R$ 600 milhões a receber, Andrade vinha tentando encontrar uma solução de mercado para o banco. No entanto, ele anunciou, na noite da segunda-feira 13, que estava se retirando das negociações. “Reconheço que perdi o que havia investido no banco, já me conformei e agora vou cuidar dos meus outros negócios”, diz Andrade, com exclusividade à DINHEIRO.

Andrade disse que um grupo de cinco credores, com cerca de R$ 250 milhões a receber, não aceitou a proposta de conceder um desconto de 65% na dívida. “Eles teriam de conceder um deságio de R$ 150 milhões, mas permaneceram irredutíveis, e essa atitude prejudicou todos os cerca de 500 credores do BVA”, diz Andrade.

Presidente do Grupo Caoa desiste de comprar banco BVA


Caoa desiste (14/05)

Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Caoa, anuncia ainda hoje que desistiu de prosseguir na operação de compra do BVA. Com o prazo estipulado pelo Banco Central terminando nesta sexta feira e sem o percentual mínimo de adesão dos atuais credores para a compra, o banco deverá ser liquidado.

Caoa queria recomprar os títulos detidos pelos atuais depositantes do BVA por um desconto de 65% do valor de face. Diz Caoa em comunicado ao mercado:

- Infelizmente não parece haver mais o que eu possa oferecer. Fico chateado e me solidarizo aos demais credores que aceitaram os termos propostos e entenderam ser esta a opção menos prejudicial a todos.

Por Lauro Jardim






Presidente do Grupo Caoa desiste de comprar banco BVA (14/05)

A instituição, que está sob intervenção do BC desde 19 de outubro passado, deve ser liquidada

13/05/13 - 21h18

SÃO PAULO – Sem conseguir a adesão de fundos de investimento a seu plano, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade anunciou hoje que desistiu de comprar o banco BVA. Com isso, a instituição, que está sob intervenção do Banco Central desde 19 de outubro passado, deve ser liquidada.
Revendedor de veículos das marcas Hyndai, Ford e Subaru, Andrade era o principal interessado no resgate do BVA, onde mantém quase R$ 600 milhões em depósitos que ficaram bloqueados com a intervenção.
O empresário propôs recomprar os títulos detidos pelos atuais depositantes do BVA com um desconto de 65% do valor de face. A proposta precisava ser aceita por detentores de títulos que representassem cerca de 90% do passivo do banco.
Entre os fundos que não aceitaram a proposta, está um que administra uma carteira com um CDB emitido pelo BVA com remuneração bem superior à média do mercado – de cerca de 30% ao ano.
“Infelizmente, não parece haver mais o que eu possa oferecer. Estava disposto a abrir mão de meus créditos, que têm garantias, no intuito de fechar uma renegociação ampla e que permitisse que o banco tivesse uma continuidade. Alguns poucos credores inviabilizaram a recuperação”, disse Andrade em nota.
Na mesma nota, ele afirma que, "segundos fontes", o rombo do BVA "atingia R$ 2,1 bilhões em dezembro e estaria acima de R$ 3 bilhões atualmente". Entre os credores, citou o Fundo Garantidor de Crédito. Andrade diz na nota que o "FGC tem uma exposição de R$ 1,7 bilhão e, com o fracasso das negociações, pode não reaver nem parte desse montante".

sábado, 20 de abril de 2013

Acordo de Caoa com fundo abre caminho para venda do BVA (20/04)



Acordo de Caoa com fundo abre caminho para venda do BVA

Credores aceitam oferta melhorada de Oliveira Andrade e solução para o caso depende agora de poucos investidores

20 de abril de 2013 | 2h 07

LEANDRO MODÉ, ALINE BRONZATI - O Estado de S.Paulo

A assembleia de cotistas de um fundo com títulos do banco BVA terminou ontem com apoio à proposta do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa. Com isso, a chance de salvamento da instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro, aumentou substancialmente.

O Estado apurou que o último entrave à compra do banco pelo empresário é a resistência de um grupo de cerca de dez credores à oferta - que prevê o pagamento à vista de 35% do valor depositado e a possibilidade de reaver outros 35%, dependendo da recuperação dos créditos na carteira do BVA. Juntos, esses credores têm cerca de R$ 300 milhões.

"Depende dessas poucas pessoas uma solução menos dolorida para 5 mil investidores", afirmou o negociador de Oliveira Andrade, Eduardo Garcia, lembrando que a alternativa é o recebimento dos valores previstos em lei pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). No caso de pessoas físicas, são R$ 70 mil por CPF. "Se esses credores não aceitarem as condições, o negócio não sai."

Diferentemente da reunião realizada na semana passada, no encontro de ontem o Grupo Caoa propôs pagar até 100% do valor contábil, em vez dos 35% anteriormente sugeridos. Na prática, essa mudança representou uma diferença que pode chegar a R$ 26 milhões, porque o papel em questão é um CDB de R$ 40 milhões.

Oliveira Andrade aceitou pagar à vista 35% do valor e ofereceu aos credores a possibilidade de mais 65%. Para isso, criará um fundo com créditos a receber do BVA. Os credores do fundo em questão terão cotas equivalentes aos 65% remanescentes. Isso não significa que eles receberão todo o valor, porque o pagamento adicional também está condicionado à recuperação dos empréstimos do banco.

O prazo original para a intervenção do BC terminava quinta-feira, mas foi prorrogado por mais três meses a pedido do Grupo Caoa.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Caso BVA mais perto da solução: fundo Drachma aceita receber pagamento em ações (19/04)

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/117312_CASO+BVA+MAIS+PERTO+DA+SOLUCAO+FUNDO+DRACHMA+ACEITA+RECEBER+PAGAMENTO+EM+ACOES


ONLINE | Finanças | 19.ABR.13 - 18:44 | Atualizado em 19.04 - 18:45

Caso BVA mais perto da solução: fundo Drachma aceita receber pagamento em ações

Por Clayton Netz e Cláudio Gradilone

 Uma solução para a crise do banco BVA está mais próxima. No início da noite da sexta-feira 19, um dos principais credores do banco, um fundo gerido pela empresa carioca de gestão de recursos Drachma, concordou com uma proposta de representantes do grupo Caoa, único interessado em comprar o banco. O funda da Drachma era um dos principais credores que precisava assinar o acordo com o Caoa, do empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade.

Pelo acordo, o Drachma, que reclama o pagamento de R$ 230 milhões, referentes a investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB) do BVA, vai receber uma quantia não divulgada em duas maneiras. Cerca de 35% do valor será pago em dinheiro, à vista, e os restantes 65% serão pagos em ações do banco. 

A aceitação do pagamento em ações do banco representa um grande passo para facilitar uma solução para o BVA. Pela proposta inicial, os credores teriam de abrir mão de praticamente 65% do que o banco lhes devia. Mais tarde, a proposta envolveu um pagamento de 35% à vista e outros 35% condicionais à recuperação de créditos do BVA, reduzindo a perda potencial dos credores. 

A proposta aceita nesta sexta-feira indica uma melhora das perspectivas para o banco, e pode estabelecer um padrão para a solução de problemas das pequenas instituições financeiras. Ao aceitar uma parte do negócio em ações, os credores melhoram suas perspectivas de recebimento do que lhes é devido, os bancos continuam funcionando e os recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garantem os empréstimos até R$ 70 mil por CPF permanecem intocados.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

BVA - prorrogação da intervenção (18/04)

Segundo o Valor Econômico, o grupo CAOA pediu ao Banco Central a prorrogação da intervenção, que completa 6 meses.

Se o BC aceitar a prorrogação, esta nova etapa pode também chegar a 6 meses.

O objetivo do grupo CAOA seria prosseguir negociando com credores.

Se o BC não aceitar prorrogar, o BVA caminha para a liquidação.

sábado, 13 de abril de 2013

Impasse em assembleia complica proposta pelo BVA (13/04)

http://www.valor.com.br/financas/3085430/sem-votacao-sobre-plano-de-resgate-chances-do-bva-diminuem


13/04/2013 às 08h47

Sem votação sobre plano de resgate, chances do BVA diminuem

Por Carolina Mandl | Valor


SÃO PAULO - As chances de resgate do banco BVA ficaram mais reduzidas. Fundos detentores de papéis do banco acabaram não votando em assembleia realizada em São Paulo a proposta de resgate da instituição, apresentada pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa.

Em um lance final da negociação, Oliveira Andrade acabou propondo ontem aos credores a conversão dos títulos que detêm em ações do banco BVA. Abre-se agora uma nova rodada de negociações, mas o tempo para isso é considerado bastante exíguo, segundo uma pessoa envolvida nas tratativas. A intervenção do Banco Central se encerra na sexta-feira, dia 19 de abril. Sem um comprador, a solução mais natural para o banco é a liquidação.

Para comprar o banco BVA, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro, Oliveira Andrade propôs inicialmente aos credores um deságio de 65% em seus papéis. Essa proposta precisava ser aceita por detentores de títulos que representassem cerca de 90% do passivo do banco.

A maior dificuldade que Oliveira Andrade vem encontrando nas negociações está justamente em alguns fundos de investimento que têm como cotistas Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Esses institutos não vêm aceitando o plano. Segundo o Valor apurou, a maior parte desses investidores chegou a se reunir em uma assembleia para discutir a proposta de deságio do empresário, mas acabou optando por não votá-la. Agora, vão analisar a conversão dos seus papéis em ações.

Oliveira Andrade - revendedor de veículos das marcas Hyundai, Ford e Subaru e dono de uma fábrica da Hyundai - tem cerca de R$ 500 milhões depositados no BVA. Por causa disso, foi desde o início o candidato mais forte à compra do banco.



http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-setor-financeiro,oferta-do-grupo-caoa-pelo-bva-fracassa-e-probabilidade-de-liquidacao-aumenta,150528,0.htm


Oferta do grupo Caoa pelo BVA fracassa e probabilidade de liquidação aumenta

Banco está sob intervenção do BC desde outubro; destino da instituição financeira deve ser decidido na próxima semana  



12 de abril de 2013 | 22h 04

Leandro Modé e Aline Bronzati, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A reunião de cotistas de um fundo de investimentos que possui títulos do banco BVA, realizada nesta sexta em São Paulo, acabou sem acordo. O impasse levou o grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, a desistir oficialmente de comprar a instituição. Com isso, cresceu a probabilidade de o BVA, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro, ser liquidado.
O fundo em questão tem como cotistas quase 50 fundos de pensão distribuídos pelo País. Nesta sexta, representantes de 22 dessas entidades reuniram-se para analisar a proposta de Caoa.
A oferta era a mesma apresentada a outros investidores do BVA: pagamento à vista de 35% do valor aplicado no banco e a possibilidade de reaver mais 35%, conforme a recuperação dos créditos na carteira da instituição. A proposta nem sequer foi votada. Irritados, alguns representantes deixaram o encontro ameaçando processar o BVA.
Os controladores do banco trabalham agora para que a assembleia seja reaberta entre segunda e terça-feira, o que, em tese, pode permitir que o BVA seja salvo.Se a maioria dos cotistas aceitar as condições, Caoa pode retornar para o negócio.
O fundo em questão tem papel-chave na tentativa de uma solução para o banco. Em sua carteira está um CDB emitido pelo BVA com uma remuneração bem superior à média do mercado - cerca de 30% ao ano, segundo fontes ligadas ao Caoa.
Originalmente, esse papel valia perto de R$ 50 milhões, mas, com a remuneração já embutida, o valor subiria para cerca de R$ 300 milhões. Oliveira Andrade não aceita comprar o BVA com esse passivo na carteira.
Um consultor de Andrade que participa das negociações informou que, na segunda-feira, haverá uma reunião entre representantes do grupo e do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Segundo esse consultor, se o FGC conceder um empréstimo no valor equivalente ao do CDB, o negócio pode se tornar viável novamente. O Estado apurou, no entanto, que o FGC reluta em aceitar novas condições.
O prazo de seis meses da intervenção pelo BC expira quinta-feira, dia 18. Tecnicamente, existe a possibilidade de que seja renovado por mais 180 dias, mas diferentes fontes consideram a hipótese remota.
Oliveira Andrade surgiu como principal (e, posteriormente, único) interessado no BVA porque possui cerca de R$ 600 milhões aplicados no banco. Para não perder o dinheiro, resolveu tentar comprá-lo. Para que a proposta vingasse, estabeleceu que seria preciso a adesão de ao menos 90% dos credores. Até esta sexta, 70% haviam aceitado as condições - R$ 650 milhões num total de R$ 900 milhões.
A negativa dos cotistas do fundo, aliada à resistência de parte dos credores, levou o Caoa a desistir. Mas a novela ainda não terminou. Como lembra uma fonte, em meio a tantas condicionantes (reunião com o FGC e eventual continuidade da assembleia), a situação pode virar de uma hora para a outra.

Impasse em assembleia complica proposta pelo BVA
Cotistas não chegam a acordo e 5.000 investidores podem perder aplicações
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
Fracassou ontem a assembleia dos cotistas do fundo de investimento da gestora Drachma, que poderia ajudar a viabilizar a venda do banco BVA para o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, conhecido como "sr. Caoa".
Após cinco horas e meia de discussão, foi suspensa sem conclusão a assembleia chamada para aprovar ou rejeitar a proposta feita pelo empresário, de comprar as dívidas por 35% do valor à vista com a promessa de mais 35% se o banco for bem-sucedido na recuperação de créditos.
Participaram da assembleia, que não tem previsão de ser retomada, cerca de 50 cotistas do fundo.
Sem a adesão desse fundo, Caoa pode retirar a proposta de compra do BVA, o que levaria à liquidação do banco já na próxima semana.
O BVA está sob intervenção do Banco Central desde outubro de 2012.
Para manter a proposta de compra, Caoa exige o apoio de 95% dos investidores, mas a adesão não passa de 83%.
Os negociadores vão se reunir na segunda-feira com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que também é credor do BVA e apoia a proposta de venda do banco.
A única saída para evitar a liquidação do banco será o FGC aceitar um deságio maior pela sua dívida.
A liquidação não interessa ao Fundo Garantidor, que, como os demais 5.000 investidores, teria possibilidade remota de recuperação do dinheiro aplicado. Sem proposta, o BC não está disposto a estender a intervenção e deve optar pela liquidação.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

FGC divulga data de pagamento de investidores do BVA que usaram corretoras (10/04)

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/2726982/fgc-divulga-data-pagamento-investidores-bva-que-usaram-corretoras


FGC divulga data de pagamento de investidores do BVA que usaram corretoras

O pagamento para esses credores será efetuado do dia 15 de abril até o dia 5 de julho deste ano


SÃO PAULO - O FGC (Fundo Garantidor de Créditos) divulgou em seu site o cronograma de pagamentos dos investidores que aplicaram em produtos do banco BVA por meio de corretoras de valores. O pagamento para esses credores será efetuado do dia 15 de abril até o dia 5 de julho deste ano, por meio das agências do Banco Bradesco. A relação das agências está disponível no site do FGC (www.fgc.org.br).

O BVA sofreu intervenção do Banco Central em outubro do ano passado. Os investidores que compraram CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e LCIs (Letras de Créditos Imobiliários) por meio de bancos já haviam começado a receber os valores desde o dia 4 de março – o fundo garante até R$ 70 mil depositados em poupança, conta-corrente, CDBs ou LCIs (por CPF).

O FGC demorou para identificar os investidores que haviam comprado títulos por meio de corretoras porque algumas instituições não identificaram os clientes. Essa identificação não é tão simples porque algumas corretoras compram os CDB em lotes grandes para conseguir uma taxa mais atrativa e apenas distribuem frações desses títulos ao investidor final. Esse procedimento é legal e está de acordo com as normas do FGC para ter a garantia de restituição de até R$ 70 mil. Não existe nada que obrigue a identificação do cliente, a não ser quando o total de aplicações daquela pessoa dentro da instituição financeira ultrapassa R$ 1 milhão. A única exigência do BC é que, no caso de CDB acima de R$ 50 mil, o distribuidor registre o título, cadastrando informações como o prazo e a remuneração – mas não o CPF de cada aplicador.

No caso de intervenção do banco, como aconteceu com o BVA, esses clientes podem demorar mais para receber os valores, pois o FGC precisa efetuar uma diligência em cada corretora para comprovar a titularidade dos investidores.

Em entrevista recente ao InfoMoney, o diretor comercial da Cetip, Carlos Ratto, explicou que algumas corretoras já adotam um procedimento que encurta este prazo: ao distribuírem o CDB para os investidores, elas registram o título e fazem a identificação do investidor individualmente na Cetip.

Entenda

O BVA sofreu intervenção do BC no dia 19 de outubro de 2012. Com isso, os clientes que tinham investimentos garantidos pelo FGC no banco, como CDBs (Certificado de Depósito Bancário) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) devem receber até o limite de R$ 70 mil pago pela instituição.
O Grupo Caoa manifestou interesse de adquirir o BVA, mas as negociações ainda estão em andamento. Caso não tenha acordo e fique sem comprador, o BVA pode ser liquidado pelo Banco Central.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Destino do BVA pode ser definido esta semana (09/04)


Destino do BVA pode ser definido esta semana

Autor(es): Leandro Modé
O Estado de S. Paulo - 09/04/2013


A próxima sexta-feira é uma data vital para definir o destino do banco BVA, sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro. Nesse dia, credores de um fundo de investimentos que possui títulos emitidos pelo BVA reúnem-se para decidir se aceitam a proposta do controlador do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, pelas suas aplicações.

O Estado apurou que, se não aceitarem, o empresário desistirá do negócio. Nessa hipótese, o BVA deverá ser liquidado pelo BC, uma vez que o prazo de 180 dias da intervenção termina na próxima quinta-feira, dia 18.

O fundo em questão é administrado pela gestora carioca Drachma. Tem na carteira um CDB emitido pelo BVA que paga uma remuneração excepcional para os padrões atuais do mercado financeiro brasileiro: 33% ao ano.

O valor original do papel é de R$ 50 milhões, comprazo de vencimento de 10 anos. O investidor que firmou o negócio com o BVA revendeu o CDB para o fundo da Drachma. Esse fundo, por sua vez, tem como cotistas quase meia centena de fundos de pensão e outras entidades de previdência de estatais.

O grupo Caoa não quer comprar o BVA com esse passivo no balanço. Por isso, propôs aos detentores do papel o mesmo desconto que tem sido oferecido aos outros credores do BVA: 35% do valor à vista e a possibilidade de receber outros 35% dependendo do índice de recuperação dos créditos do BVA no mercado.

Quem tem, por exemplo, R$ 1 milhão, recebe à vista R$ 350 mil e ganha a possibilidade de receber outros R$ 350 mil.

O problema é que muitos dos investidores que estão no fundo Drachma têm se mostrado irredutíveis. Na conta deles, o CDB em questão não vale mais os R$ 50 milhões originais, mas mais de R$ 300 milhões - valor que embute a remuneração de acordo com o prazo acertado. É um procedimento conhecido como marcação a mercado.

"O que esses investidores não conseguem entender é que, hoje, eles não têm nem R$ 50 milhões e muito menos R$ 300 milhões. Possuem apenas R$ 70 mil, que é o valor coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) caso o BVA seja mesmo liquidado", afirma uma fonte a par das negociações.

Na sexta-feira, representantes dessas fundações farão uma assembleia em São Paulo para decidir se aceitam ou não a proposta do grupo Caoa.

Se eles derem sinal verde para a oferta, o caminho estará aberto para que Oliveira Andrade faça uma proposta oficial pelo banco. Mas uma fonte lembra que, mesmo nessa hipótese, o negócio não estará garantido.

Faltará saber se a adesão total dos credores à proposta da Caoa alcançou o montante pretendido pelo empresário: 90%. Se as duas condições forem cumpridas, a proposta será feita. A decisão, então, caberá ao BC.

sábado, 6 de abril de 2013

Próxima sexta, dia 12: estação terminal para salvar o BVA

   Se na próxima sexta os fundos de pensão não embarcarem, desembarcaremos todos na estação liquidação / falência.


http://www.istoedinheiro.com.br/artigos/116195_INVEPAR+VAI+A+BOLSA - "Está marcada para a sexta-feira 12 uma reunião de representantes do grupo Caoa com os fundos de pensão para uma última tentativa de acordo para o BVA. Se malograr, o processo estará encerrado definitivamente, pois o BC tem o prazo improrrogável de 18 de abril para liquidar o banco."

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Banco Central: comissão de inquérito (04/04)

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?method=detalharNormativo&N=113018288


O Banco Central nomeou comissão de inquérito para o Banco BVA.

Pode não haver relação, mas no caso dos Bancos Cruzeiro do Sul e Morada houve nomeação de comissão de inquérito e, em seguida, veio a liquidação.

terça-feira, 2 de abril de 2013

BVA: o pulso ainda pulsa (02/04)

Ainda não consta nos normativos do Banco Central a liquidação do BVA.

Considerada a atual situação, isto não deixa de ser uma notícia.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Caoa tenta mais prazo para comprar o BVA

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,caoa-tenta-mais-prazo-para-comprar-o-bva-,1013747,0.htm


Caoa tenta mais prazo para comprar o BVA

27 de março de 2013 | 2h 07

LEANDRO MODÉ - O Estado de S.Paulo

O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa, não chegou a um acordo com parte dos credores do banco BVA e a instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde outubro, pode ser liquidada a qualquer momento.

Formalmente, a intervenção tem prazo de 6 meses, que termina em 19 de abril. No entanto, segundo negociadores ligados a Oliveira Andrade, o BC havia concedido um prazo extraoficial para as negociações do empresário com os credores, que se encerraria ontem.

Como não houve acordo que satisfaça as condições estabelecidas por Oliveira Andrade, "a situação tornou-se crítica", segundo ele mesmo informou por meio de uma nota. O Estado apurou que os negociadores do Grupo Caoa pediram ao BC uma nova extensão de prazo.

A conversa emperrou em um grupo de 47 fundos de pensão que possuem dinheiro aplicado em um fundo de investimentos que, por sua vez, tem na carteira CDBs emitidos pelo BVA. Originalmente, esses CDBs valem R$ 50 milhões, têm prazo entre 10 e 15 anos e remuneração média de 33% ao ano - taxa considerada irreal pelos negociadores de Oliveira Andrade, levando em conta que o juro básico no Brasil é hoje de 7,25% ao ano.

O detentor original desses CDBs é um investidor pessoa física, que os revendeu para o fundo de investimento em questão. No patrimônio do fundo, os CDBs foram registrados por R$ 200 milhões, que já incorporam parte da remuneração dos papéis.

No entanto, os negociadores de Oliveira Andrade avaliam que o valor real é o original, ou seja, R$ 50 milhões. Em cima disso, fizeram a mesma proposta apresentada a todos os credores da instituição: pagamento de 35% à vista e possibilidade de mais 35% dependendo da recuperação dos créditos do banco.

"O problema é que eles acham que têm R$ 200 milhões, quando, na verdade, possuem apenas R$ 70 mil, que é o montante coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC)", disse uma fonte. "Estamos propondo R$ 17,5 milhões (35% de R$ 50 milhões) e, mesmo assim, eles acham insuficiente. A solução para o BVA depende de esses credores aceitarem nossa proposta", afirmou.

Segundo a nota do Grupo Caoa, uma assembleia foi marcada para o dia 12 de abril, na qual os fundos avaliarão "se vale a pena recuperar parte do dinheiro dos funcionários públicos" ou se deixarão que "esse dinheiro fique para a massa falida do BVA". Até lá, porém, o BC pode liquidar o banco.

Um grupo de cerca de 10 pessoas físicas, com investimento total de R$ 250 milhões, também está resistindo à oferta de Andrade. Até agora, estima-se que 60% dos credores procurados tenham aceitado a proposta. "Ainda faltam 40%", disse uma fonte. "A situação realmente é difícil."

quinta-feira, 21 de março de 2013

Sem adesão, Caoa pode desistir do BVA (21/03)


http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,negociacao-para-venda-do-bva-emperra,147916,0.htm
http://www.valor.com.br/financas/3053880/sem-adesao-caoa-pode-desistir-do-bva

Sem adesão, Caoa pode desistir do BVA

      Segundo notícias de O Estado de São Paulo e do Valor Econômico, a venda do BVA emperrou. CAOA precisaria de uma adesão mínima de 90% dos credores, e até agora só teria alcançado 65%. CAOA estaria próximo de desistir da compra do BVA.
      As duas reportagens são bem claras: se não puder contar com a adesão de 90% dos credores, CAOA desistirá da compra e o BVA caminhará para a liquidação.
      A faixa com maior resistência de adesão ao deságio é aquela dos credores que possuem entre 10 e 25 milhões de reais. Aqui estariam também os institutos de previdência de Estados e municípios.
      O prazo final seria o dia 26 (próxima terça). Se o CAOA não confirmar oficialmente a compra, a liquidação ocorrerá.
      Paralelamente, CAOA estaria analisando outras instituições financeiras (plano B).

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dificílima a salvação do Banco BVA (20/03)

http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/coisa-de-chines/

20.março.2013 | 1:11


Dificílima a salvação do Banco BVA. Principal interessado, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, da Caoa, está quase convencido a olhar outras instituições, como o Prosper e o Morada.
Terá, entretanto, de absorver prejuízo de R$ 600 milhões – valor por ele depositado no banco sob intervenção do BC.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Caoa promete dividir ativos do BVA com credores (13/03)

Caoa promete dividir ativos do BVA com credores


   Segundo reportagem do Valor Econômico de hoje (grato ao amigo que gentilmente enviou a reportagem para credoresdobva@gmail.com), CAOA apresentou uma nova proposta aos credores do BVA. A nota teria sido divulgada no início da noite de ontem, sendo que CAOA mantém o deságio de 65% e agora promete dividir créditos que sejam recuperados.
   Segundo a reportagem, 65% dos credores já aderiram ao deságio. Seguem trechos da nota do CAOA divulgados pelo Valor Econômico:


"Os créditos, caso sejam pagos, poderão reduzir as perdas dos depositantes que optaram em apoiar a minha proposta"

"(...) uma operação muito difícil, pois nunca um banco que foi submetido à intervenção conseguiu se recuperar"

"(...) tendo a certeza que vários investidores aplicaram suas economias amealhadas durante muitos anos, permito-me concluir que essa proposta minimiza o prejuízo a que estão sujeitos os credores do BVA assim como proporcionará rapidez em reaver parte do dinheiro aplicado"

   CAOA ainda teria dito que não pode diminuir o deságio, pois "esse é o único preço que equilibra o balanço patrimonial, na nossa avaliação."


Mudança de nome (BVA  Vs.  BBVA)


   Deve ser anunciada em breve a mudança do nome "BVA", tendo em vista a disputa com o BBVA.
   Em caso de liquidação, a multa pelo uso do nome por todos estes anos pode vir a interferir negativamente nas rodadas de pagamento. Portanto, continuemos a torcer pela venda do BVA.



obs.: aproveito para agradecer a todos os amigos que não deixam este blog morrer. Grato pela insistência. Trata-se de um trabalho voluntário exercido em prol dos amigos credores.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Caoa ganha tempo no BVA

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/114315_CAOA+GANHA+TEMPO+NO+BVA


EXCLUSIVO: Caoa ganha tempo no BVA
Negócios | 11.MAR.13 - 19:30 | Atualizado em 11.03 - 19:52

Por Clayton Netz e Cláudio Gradilone

O processo de venda do BVA continua. O empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, conhecido como Caoa, já teria recebido aprovação do Banco Central, e falta apenas definir o deságio a ser concedido pelos credores. Exatamente por isso, dizem executivos familiarizados com a negociação, o prazo de fechamento está sendo flexibilizado. A intenção é evitar desistências de última hora.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Clipping de notícias - 08/03

www.valor.com.br

Plano para BVA tem adesão de 60%


(Carolina Mandl)

Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa, conseguiu até agora a adesão de credores que detêm 60% da dívida do banco BVA, disseram pessoas a par da operação. A instituição está sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado.

Caoa, como o empresário é conhecido, é um dos principais credores do BVA e lançou um plano para comprar o banco, na tentativa de recuperar os cerca de R$ 500 milhões investidos.

Para isso, o empresário propõe aos credores um deságio de 65% sobre seus créditos. A proposta precisa ser aceita por detentores de papéis que representem cerca de 95% da dívida da instituição. O tamanho do desconto tem encontrado resistência entre alguns credores, o que pode levar o BVA à liquidação.

Segundo o Valor apurou, em apresentações feitas a credores, o Brasil Plural - banco de investimento que assessora Caoa - tem mostrado que estima o passivo a descoberto do BVA em R$ 2,7 bilhões. Por isso, só com um deságio de 65% o rombo poderia ser zerado. A partir disso, Caoa está disposto a colocar mais dinheiro para fazer o banco voltar a operar.

O número levantado pelo Brasil Plural é maior do que o R$ 1,5 bilhão inicialmente estimado por uma auditoria conduzida recentemente pela PwC.

Para chegar aos R$ 2,7 bilhões, o Brasil Plural tem explicado a credores que fez uma avaliação da qualidade dos créditos que o BVA tem em balanço. Em alguns casos, encontrou empresas que estão classificadas no balanço da instituição com notas de risco superiores às reais, inclusive em processo de falência ou recuperação judicial.

O valor dos imóveis que estão no balanço do banco também foi checado pelos assessores de Caoa. Para alguns terrenos, a equipe concluiu que estavam superavaliados, o que reduz o tamanho do ativo do banco.

O volume de credores que deram o sinal verde ao plano mostra que dificilmente o empresário conseguirá atingir 95% de adesão até hoje. O empresário tem até segunda-feira para entregar uma proposta ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

A tendência, segundo o Valor apurou, é que Caoa peça uma prorrogação do prazo ao FGC, maior credor do banco, para buscar a aceitação de mais credores ao plano.

Uma série de fundos de pensão também estão envolvidos nas negociações, que são cotistas de fundos de créditos originados pelo BVA. Com essas entidades, discute-se a criação de um novo fundo com os ativos já existentes. A diferença é que o nível de subordinação do BVA seria reduzido. Cotas subordinadas servem para absorver eventuais perdas que os cotistas seniores sofram.



obs.: os grifos são do blog.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Clipping de notícias - 06/03

Agradeço ao amigo que enviou para credoresdobva@gmail.com a reportagem do Valor que segue abaixo:

www.valor.com.br


Proposta de Caoa para BVA tem 50% de aceitação



Por Carolina Mandl, Karin Sato e Vanessa Adachi | De São Paulo

Credores que possuem cerca de 50% da dívida do banco BVA haviam aceito até ontem a proposta de deságio levada por Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa. Se conseguir a adesão de credores que representem cerca de 95% dos R$ 900 milhões que estão sob negociação, o empresário deve assumir o banco, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro. Por enquanto, as tratativas têm esbarrado principalmente em fundos de pensão e sindicatos, segundo o Valor apurou. A resistência tem se dado por dois motivos. Um deles é que algumas fundações ainda têm dúvidas se a proposta de deságio de 65% nos papéis que possuem representa um valor maior do que poderiam receber em caso de liquidação do BVA.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que recebeu com "indignação" a proposta de deságio de cerca de 65%. "Se ele [Caoa] quer ganhar dinheiro com o negócio, que faça uma proposta razoável", diz. Para Patah, 15% de desconto seria um percentual mais razoável.
A UGT representa uma série de sindicatos de servidores públicos afiliados à central sindical cujos fundos de previdência tinham papéis do BVA. No entanto, Patah disse que não poderia especificar quais. Ele explicou ainda que não descarta a possibilidade de os credores receberem mais em caso de liquidação do banco.
Esse também é o questionamento do Instituto de Previdência da Serra (IPS), cidade do Espírito Santo. Com R$ 33 milhões em aplicações do BVA, o Instituto de Previdência da Serra (IPS) afirma que não vai aderir ao deságio. "Acreditamos que podemos recuperar mais do que 35%. Vamos acionar a Justiça", diz o executivo. "Não dá para negociar um deságio de 65%."
A Autometal, empresa de acessórios para a indústria automotiva, também já dá pistas de que resiste a aderir ao plano. Em seu balanço de 2012, a companhia afirma que já entrou com um processo judicial para buscar recuperar seu investimento, além de ter admitido um prejuízo parcial de R$ 12,7 milhões com a aplicação. A empresa tinha mais de R$ 40 milhões aplicados no banco.
Também credora do BVA, a Unimed Caçapava ainda avalia se vai aderir à proposta. Com R$ 53 milhões em papéis do BVA, a Prefeitura de Indaiatuba diz que ainda não foi informada da proposta.
A aceitação à proposta pelos credores também tem um aspecto político, segundo o Valor apurou. Muitas fundações e sindicatos já deram baixas nesses investimentos no balanço de 2012, sem que beneficiários e associados percebessem o prejuízo. Discutir a aceitação ao deságio, muitas vezes convocando assembleias, pode trazer desgaste e cobrança aos responsáveis pelo investimento.
Alguns balanços de fundações já mostram o reconhecimento das perdas. Relatório de investimentos do fundo de pensão Serpros, que tem como principal patrocinador o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), aponta que a entidade já provisionou R$ 27,3 milhões da aplicação de R$ 54,2 milhões que fez em letras financeiras do banco BVA. A entidade disse que não se pronunciaria.
Hoje haverá uma reunião com fundações para propor uma solução comum que contemple diversos tipos de problemas. A ideia é que todos os papéis detidos pelas fundações sejam colocados em um novo fundo de investimento, comum às entidades. Entrariam nele créditos que o BVA havia cedido a fundos de recebíveis e também Cédulas de Crédito Bancário originadas pelo banco e vendidas aos investidores. Nesse novo "fundão", o nível de coobrigação do BVA seria menor do que o existente hoje nos fundos de recebíveis do banco. O nível atual de coobrigação (percentual dos créditos que o banco se dispõe a cobrir em caso de inadimplência) aumentaria o passivo do banco ainda mais, inviabilizando sua recuperação. No caso das CCBs, as cobranças ficariam concentradas no fundo, evitando que um credor que acionou antes a Justiça, por exemplo, recebesse em detrimento de outro que comprou parte da mesma CCB.
Inicialmente, o banco Brasil Plural, que assessora Caoa no processo, pediu para que os credores informassem a aceitação ou não ao plano até hoje. Porém, dependendo do volume de adesão conseguido, é possível que haja uma prorrogação do prazo. Caoa é um dos maiores credores do BVA, com cerca de R$ 500 milhões em papéis do banco. Ao ficar com a instituição, o maior interesse do empresário é tentar recuperar o investimento.


Montanha russa: estado emocional.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Clipping de notícias - 01/03

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/113458_EXCLUSIVO+CAOA+CONTRATA+MATTOS+FILHO+BRASIL+PLURAL+E+SOLFIN+FUNDAMENTA+PARA+FICAR+COM+O+BVA


EXCLUSIVO: Caoa contrata Mattos Filho, Brasil Plural e SolFin Fundamenta para ficar com o BVA

Por Clayton Netz
Armado o time que vai assessorar o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade na compra do BVA. O time é formado pelo banco de investimentos Brasil Plural, a consultoria em reestruturação de dívidas SolFin Fundamenta e o escritório de advocacia Mattos Filho. O percentual oferecido é de 35% do valor de face à vista, que corresponde ao valor presente dos 50% que os antigos controladores haviam oferecido e muitos credores haviam aceito.
São quase 4.000 credores pessoas físicas e jurídicas e Oliveira Andrade, que assumiria o negócio na pessoa física, tem até a próxima quarta-feira, 6 de março, para fechar acordos com todos.  Caso não consiga, o Banco Central poderá declarar a liquidação no dia seguinte.





   Algumas pessoas tem me enviado e-mails com dúvidas sobre investimentos no BVA, o que fazer. Vejam, não é por mal que não estou respondendo, mas simplesmente eu não sou consultor financeiro e nem advogado, eu não posso dar uma direção a vocês num caso concreto.
    Sobre esta questão agora do deságio de 65% eu estou digerindo a informação, nem tenho como dizer nada a vocês. Sou um pequeno credor tentando compreender uma situação bastante complexa. No momento, o que eu posso dizer é que cada um deve seguir a própria consciência (aderir, não aderir).
     Comentários depreciativos sobre banqueiros eu não posso liberar. Entendo o desabafo de vocês, mas isso não vai para o ar.

Caoa pede deságio de 65% a credores do banco BVA



Caoa pede deságio de 65% a credores do banco BVA


Por Carolina Mandl, Vanessa Adachi e Adriana Mattos


O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, proprietário do grupo Caoa, inicia uma nova rodada de negociações com os credores do banco BVA. A instituição está sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado.

Caoa, como o executivo é conhecido, propõe aos credores um deságio de 65% aos papéis que eles possuem. A diferença será paga à vista. Para que o plano seja bem-sucedido, porém, é necessária a adesão de credores que representem algo em torno de 95% da dívida do banco. Todos também precisam abrir mão de qualquer tipo de garantia que possuam.

Caso a proposta seja aceita por um percentual de 95% dos credores, o rombo de cerca de R$ 3,5 bilhões do BVA ficaria zerado.

Há alguma flexibilidade nesse percentual de anuência dos credores, mas algo muito inferior a isso inviabilizaria a transação do ponto de vista de Caoa.

O BVA tem cerca de 4 mil credores, mas a maior parte do passivo está concentrada nas mãos de poucas pessoas. O maior deles é o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com R$ 1,7 bilhão entre indenização a detentores de depósitos a prazo e linhas de liquidez dadas ao BVA.

O próprio Caoa tem cerca de R$ 500 milhões em papéis do BVA, que seriam convertidos em participação acionária. Cleber Faria, ex-sócio e ex-presidente da cervejaria Itaipava, também tem um volume expressivo de recursos a receber. Ambos também têm participação acionária no banco por meio de um fundo de investimento em participações.

Nessa nova etapa de negociações, Caoa se aliou a alguns dos sócios do banco de investimentos Brasil Plural. O banco em si não terá qualquer relação com o negócio. Ainda não está fechado se os cerca de três a quatro sócios do Plural terão participação acionária no BVA ou se apenas ficarão responsáveis por tocar o negócio.

Segundo uma fonte, caso o banco seja resgatado, nessa fase inicial sua gestão se aproximaria muito mais de um fundo de dívidas podres ("distressed debt") do que de um banco propriamente.

Antes mesmo de o BVA sofrer intervenção, Caoa chegou a estudar um modelo para se tornar um sócio relevante da instituição. No ano passado, os antigos sócios do banco, José Augusto Ferreira dos Santos e Ivo Lodo, tentaram capitalizar o banco com a entrada de novos acionistas. Naquele momento, porém, Faria desistiu da ideia.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Caoa faz nova proposta pelo BVA


http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/caoa-faz-nova-proposta-pelo-bva/


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
20:28 \ Economia

Caoa faz nova proposta pelo BVA


A novela do BVA teve mais um capítulo hoje – um capítulo importante, aliás.  Carlos Alberto Oliveira Andrade, o Caoa, fez uma proposta ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para comprar o banco, que está sob intervenção do BC desde novembro.
O sucesso da proposta, que será analisada pelo conselho do FGC a partir de amanhã, depende fundamentalmente da adesão dos credores do BVA. Caoa oferece a eles um deságio entre 50% e 75%, que seriam pagos à vista.
Para assessorá-lo na operação, Caoa contratou o Plural, de Rodolfo Riechert, que inicialmente, chegou a olhar o BVA para comprá-lo.

Por Lauro Jardim


obs.1: os grifos são do blog "Credores do BVA".

obs.2: mais uma vez, digo que cada um deve decidir por si próprio. Divulgo esta questão do deságio pois parece ser o caminho para manter o BVA vivo. Medite, analise e converse antes de tomar suas próprias decisões. (Aprendiz)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ainda sobre o deságio e a venda do BVA

Gostaria de esclarecer: o BVA ainda não foi vendido, e não há nenhum banco público interessado em comprá-lo - somente o CAOA o quer. Digo isto pois há uma boataria muito grande, e cada um diz uma coisa.

Ainda dependemos de adesão ao deságio para que o BVA ressucite. Se entrarem em contato contigo, recomendo fortemente que adira (não importa o valor).

Se for gestor de fundo, aceite o deságio. Gestor público, aceite. Grande investidor, aceite. Pequeno, aceite também.

Ainda estamos perto da liquidação/falência. Não comemorem. Aceitem o deságio. Como já disseram, a chance de morrermos abraçados a massa falida ainda está bem perto.

Sem querer misturar alhos com bugalhos, o FGC negociava deságio para salvar o Cruzeiro do Sul. O que aconteceu?

Não critique o Ivo Lodo, não critique o CAOA, não bata nos ex-funcionários. Nada disso vai salvar o seu dinheiro.

Este post tem um fundamento. O resto é boato.

obs.: só vou postar novamente quando houver algo concreto. Os comentários são bem vindos, mas lembre-se de que precisarei aprová-los e isso pode demorar um pouco.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Edital FGC aos credores do BVA

Agradeço aos amigos Flávio e Gabriel, que enviaram a cópia digitalizada do Edital que saiu hoje no ESTADÃO.

http://www.freeimagehosting.net/ogbc1



NÃO ESTÁ FALANDO EM LIQUIDAÇÃO!

FGC vai pagar clientes diretos do BVA (até R$ 70.000)



Saiu no Estadão de hoje, o FGC vai pagar de 04/03 a 05/07/2013 a garantia ordinária. Este primeiro pagamento será para os clientes diretos do BVA, que tinham conta lá.

Os que compraram através de corretoras, deverão aguardar mais um pouco, pois o FGC está consolidando as informações (o FGC deixou claro que pagará).

Na segunda-feira o site do FGC deve estar atualizado com as informações.

Os endereços do Bradesco na cidade do Rio de Janeiro sairam no jornal O GLOBO, e os endereços do Bradesco na cidade de São Paulo sairam no jornal O ESTADO DE SÃO PAULO.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Clipping de notícias - dia 22/02



http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/02/22/banco-bva-leiloa-ate-letreiro-apos-intervencao-do-bc.htmLetreiro do banco BVA é levado a leilão por R$ 20 após intervenção do BC


Minha humilde opinião é que o BVA será comprado pelo CAOA, trocando de nome, sendo reestruturado e  readmitindo os funcionários demitidos, e vai passar a operar em outro segmento de crédito.