terça-feira, 28 de maio de 2013

Transferência do BVA para Caoa deve sair até o feriado (28/05)



Transferência do BVA para Caoa deve sair até o feriado

Os papéis da negociação com o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade já foram encaminhados para Brasília, onde deverão ser analisados pelos técnicos do Banco Central

Por Clayton Netz e Cláudio Gradilone

José Augusto dos Santos e Ivo Lodo, respectivamente controlador e principal executivo do Banco BVA, que sofreu intervenção do Banco Central (BC) no dia 19 de outubro passado, vararam a noite da quinta (23) para a sexta-feira (24) assinando os papéis que sacramentavam a transferência do banco para o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, o Caoa. Os papéis foram conferidos nesta segunda-feira (27) e já foram encaminhados para Brasília, onde deverão ser analisados pelos técnicos do Banco Central.

As perspectivas são de que a transferência do controle do banco de Santos para Andrade seja anunciada nesta terça-feira (28), na mais otimista das hipóteses. Na mais conservadora, do dia 29 de maio, quarta-feira, não passa. A intervenção no pequeno BVA não causou tremores no mercado financeiro. A meta dos técnicos do BC é que sua salvação não comprometa um dos poucos feriados prolongados de 2013.

sábado, 25 de maio de 2013

Caoa consegue adesão de maioria de credores e prepara anúncio da compra do BVA (25/05)


http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/05/1284923-caoa-consegue-adesao-de-maioria-de-credores-e-prepara-anuncio-da-compra-do-bva.shtml

Caoa consegue adesão de maioria de credores e prepara anúncio da compra do BVA


TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO
25/05/2013 - 13h25

O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da concessionária de veículos Caoa, deve anunciar nos próximos dias a compra do Banco BVA, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado.

Caoa teria conseguido a adesão de 90% dos credores do banco, oferecendo pagamento à vista de 35% do valor da dívida e de mais 35%, dependendo do sucesso na recuperação do banco. A Folha adiantou, no final do mês passado, que o empresário estava próximo de conseguir esse percentual.

Caoa pretende focar as operações do banco no financiamento de carros de sua concessionária e deve mudar o nome da instituição para Banco Caoa.

A venda depende ainda de aprovação do Banco Central, que, além da adesão dos credores, quer saber se o empresário tem condições de tocar o banco.

Caoa pretende contratar executivos de renome no mercado, alguns deles vindo do Banco Plural, de ex-sócios do antigo banco Pactual, que estruturou a operação.

Junto com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), o empresário é o maior credor do banco, tendo a receber cerca de R$ 500 milhões aplicados em CDBs (Certificados de Depósito Bancário).

Além do Plural, a operação foi conduzida pela financeira Solfin, que negociou com os pequenos investidores que compraram CDBs do banco.

O BVA tem cerca de 5.000 credores. Entre eles, igrejas e pequenos fundos de pensão, que poderiam perder toda a aplicação deixada no banco.

Entre os investidores, está a Prefeitura de Indaiatuba, com cerca de R$ 50 milhões a receber do BVA.

Para os investidores com mais de R$ 25 milhões a receber do BVA, Caoa ofereceu a possibilidade de converter a dívida em ações do banco, "socializando" os eventuais ganhos com a recuperação da instituição financeira.

A negociação com os credores foi marcada por idas e vindas. Em vários momentos, Caoa ameaçou desistir da compra do banco.

Inicialmente, o empresário condicionou a aquisição à adesão de 95% dos credores, mas esse percentual era considerado impossível de ser atingido por envolver fundos de pensão que, por estatuto, não podem dar descontos tão grandes em dívidas como o proposto.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Caoa fechou compra do BVA (24/05)


http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2013/05/24/caoa-fechou-compra-do-bva/

Caoa fechou compra do BVA

16:54, 24 DE MAY DE 2013 FELIPE PATURY


O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa, está próximo de anunciar a compra do banco BVA, do qual ele já era acionista. O negócio está fechado e deve ser anunciado entre o final de semana e a terça-feira. Para ser concluído, precisará da aprovação do Banco Central. Os primeiros indícios de fechamento do negócio foram dados ontem, quando o interventor do BVA, Eduardo Bianchini, foi transferido para a liquidação do Banco Cruzeiro do Sul, em substituição de Sérgio Prates.


http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2013/05/24/caoa-e-plural-injetarao-dinheiro-novo-no-bva/

Caoa e Plural injetarão dinheiro novo no BVA

17:02, 24 DE MAY DE 2013 FELIPE PATURY

O grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, injetará R$ 1 bilhão em dinheiro novo no BVA. O Banco Plural, que o assessorou na transação, se associará a Caoa e também fará um aporte de capital no BVA. A compra foi fechada nesta semana depois que os credores do banco aceitaram um deságio no que tem a receber do BVA. A própria Caoa, que é credora e acionista do BVA, assumiu perda do dinheiro que já estava depositado na instituição, em intervenção desde outubro do ano passado. Um dos últimos problemas a serem resolvidos foi um aluguel de ações, que havia sido feito pelos antigos administradores e precisou ser liquidada para que a venda fosse efetuada.


http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2013/05/24/bva-ressugira-com-novo-nome/

BVA ressurgirá com novo nome que lembre a trajetória de Caoa

17:15, 24 DE MAY DE 2013 FELIPE PATURY


O BVA ressurgirá com novo nome. Com a compra da instituição pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa, que deve ser anunciada até terça-feira, o BVA assumirá um novo nome fantasia. Chegou-se a se pensar, inclusive, no nome Banco Caoa. A ideia foi descartada porque se considerou inconveniente batizar um banco com nome de pessoa. De qualquer forma, a ideia é que o nome do novo BVA remeta à história de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, um médico de Campina Grande (PB)  que fez fortuna com a marca Ford. Montou uma das maiores redes de concessionárias da montadora no Brasil. Representou a Renault no país. Depois, lançou a coreana Hyundai e chegou a construir uma fábrica para montar o utilitário Tucson em Goiás. É ainda representante da japonesa Subaru.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Contagem regressiva no BVA (23/05)

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/119915_CONTAGEM+REGRESSIVA+NO+BVA


Contagem regressiva no BVA

Por Clayton Netz

Na noite desta quinta feira (23), menos de 10 dias depois de haver anunciado que estava desistindo da compra do BVA, atualmente sob intervenção do Banco Central, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, presidente do grupo Caoa, vai reunir-se com assessores e executivos das empresas Brasil Plural e Solfin Investimentos, que lhe apresentarão um balanço das negociações realizadas na última semana para salvar a operação.

A reviravolta foi possibilitada pela blitz empreendida  na semana passada pelas duas consultorias junto aos credores mais recalcitrantes do banco. A meta era obter um deságio de 65% sobre R$ 900 milhões aplicados no BVA, o que teria sido praticamente alcançado. Na reunião de hoje à noite os participantes farão um levantamento do total de deságio obtido, bem como avaliarão a qualidade da documentação apresentada pelos credores. Caso esteja tudo nos conformes, é possível que ainda na sexta feira (24), Oliveira Andrade encaminhe ao BC um proposta oficializando a compra do BVA.

BVA: o pulso ainda pulsa - Parte II (23/05)

Segundo notícia do Valor Econômico de hoje, CAOA ainda estaria negociando para comprar o BVA.

Dentre os credores que atrasam a concretização da venda, e podem por tudo a perder, inclusive o próprio dinheiro, estaria um Município.

Trecho da reportagem: "após o anúncio de desistência, parte dos credores que resistiam ao plano do empresário decidiu aderir, diz uma fonte. ´Todo mundo se assustou quando saiu a notícia de que ele tinha desistido´, diz o representante de investidores. ´Se o negócio não for fechado, será uma grande decepção."

terça-feira, 14 de maio de 2013

'Perdi o que havia investido no BVA, agora vou cuidar dos meus outros negócios', diz Caoa



'Perdi o que havia investido no BVA, agora vou cuidar dos meus outros negócios', diz Caoa

Carlos Alberto Andrade era um dos principais credores do banco, com cerca de R$ 600 milhões a receber

Por Cláudio Gradilone

O empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade desistiu de tentar encontrar uma solução para o banco BVA, que sofreu intervenção do Banco Central (BC) no dia 19 de outubro do ano passado. Um dos principais credores do banco, com cerca de R$ 600 milhões a receber, Andrade vinha tentando encontrar uma solução de mercado para o banco. No entanto, ele anunciou, na noite da segunda-feira 13, que estava se retirando das negociações. “Reconheço que perdi o que havia investido no banco, já me conformei e agora vou cuidar dos meus outros negócios”, diz Andrade, com exclusividade à DINHEIRO.

Andrade disse que um grupo de cinco credores, com cerca de R$ 250 milhões a receber, não aceitou a proposta de conceder um desconto de 65% na dívida. “Eles teriam de conceder um deságio de R$ 150 milhões, mas permaneceram irredutíveis, e essa atitude prejudicou todos os cerca de 500 credores do BVA”, diz Andrade.

Presidente do Grupo Caoa desiste de comprar banco BVA


Caoa desiste (14/05)

Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Caoa, anuncia ainda hoje que desistiu de prosseguir na operação de compra do BVA. Com o prazo estipulado pelo Banco Central terminando nesta sexta feira e sem o percentual mínimo de adesão dos atuais credores para a compra, o banco deverá ser liquidado.

Caoa queria recomprar os títulos detidos pelos atuais depositantes do BVA por um desconto de 65% do valor de face. Diz Caoa em comunicado ao mercado:

- Infelizmente não parece haver mais o que eu possa oferecer. Fico chateado e me solidarizo aos demais credores que aceitaram os termos propostos e entenderam ser esta a opção menos prejudicial a todos.

Por Lauro Jardim






Presidente do Grupo Caoa desiste de comprar banco BVA (14/05)

A instituição, que está sob intervenção do BC desde 19 de outubro passado, deve ser liquidada

13/05/13 - 21h18

SÃO PAULO – Sem conseguir a adesão de fundos de investimento a seu plano, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade anunciou hoje que desistiu de comprar o banco BVA. Com isso, a instituição, que está sob intervenção do Banco Central desde 19 de outubro passado, deve ser liquidada.
Revendedor de veículos das marcas Hyndai, Ford e Subaru, Andrade era o principal interessado no resgate do BVA, onde mantém quase R$ 600 milhões em depósitos que ficaram bloqueados com a intervenção.
O empresário propôs recomprar os títulos detidos pelos atuais depositantes do BVA com um desconto de 65% do valor de face. A proposta precisava ser aceita por detentores de títulos que representassem cerca de 90% do passivo do banco.
Entre os fundos que não aceitaram a proposta, está um que administra uma carteira com um CDB emitido pelo BVA com remuneração bem superior à média do mercado – de cerca de 30% ao ano.
“Infelizmente, não parece haver mais o que eu possa oferecer. Estava disposto a abrir mão de meus créditos, que têm garantias, no intuito de fechar uma renegociação ampla e que permitisse que o banco tivesse uma continuidade. Alguns poucos credores inviabilizaram a recuperação”, disse Andrade em nota.
Na mesma nota, ele afirma que, "segundos fontes", o rombo do BVA "atingia R$ 2,1 bilhões em dezembro e estaria acima de R$ 3 bilhões atualmente". Entre os credores, citou o Fundo Garantidor de Crédito. Andrade diz na nota que o "FGC tem uma exposição de R$ 1,7 bilhão e, com o fracasso das negociações, pode não reaver nem parte desse montante".