quarta-feira, 27 de março de 2013

Caoa tenta mais prazo para comprar o BVA

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,caoa-tenta-mais-prazo-para-comprar-o-bva-,1013747,0.htm


Caoa tenta mais prazo para comprar o BVA

27 de março de 2013 | 2h 07

LEANDRO MODÉ - O Estado de S.Paulo

O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Grupo Caoa, não chegou a um acordo com parte dos credores do banco BVA e a instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde outubro, pode ser liquidada a qualquer momento.

Formalmente, a intervenção tem prazo de 6 meses, que termina em 19 de abril. No entanto, segundo negociadores ligados a Oliveira Andrade, o BC havia concedido um prazo extraoficial para as negociações do empresário com os credores, que se encerraria ontem.

Como não houve acordo que satisfaça as condições estabelecidas por Oliveira Andrade, "a situação tornou-se crítica", segundo ele mesmo informou por meio de uma nota. O Estado apurou que os negociadores do Grupo Caoa pediram ao BC uma nova extensão de prazo.

A conversa emperrou em um grupo de 47 fundos de pensão que possuem dinheiro aplicado em um fundo de investimentos que, por sua vez, tem na carteira CDBs emitidos pelo BVA. Originalmente, esses CDBs valem R$ 50 milhões, têm prazo entre 10 e 15 anos e remuneração média de 33% ao ano - taxa considerada irreal pelos negociadores de Oliveira Andrade, levando em conta que o juro básico no Brasil é hoje de 7,25% ao ano.

O detentor original desses CDBs é um investidor pessoa física, que os revendeu para o fundo de investimento em questão. No patrimônio do fundo, os CDBs foram registrados por R$ 200 milhões, que já incorporam parte da remuneração dos papéis.

No entanto, os negociadores de Oliveira Andrade avaliam que o valor real é o original, ou seja, R$ 50 milhões. Em cima disso, fizeram a mesma proposta apresentada a todos os credores da instituição: pagamento de 35% à vista e possibilidade de mais 35% dependendo da recuperação dos créditos do banco.

"O problema é que eles acham que têm R$ 200 milhões, quando, na verdade, possuem apenas R$ 70 mil, que é o montante coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC)", disse uma fonte. "Estamos propondo R$ 17,5 milhões (35% de R$ 50 milhões) e, mesmo assim, eles acham insuficiente. A solução para o BVA depende de esses credores aceitarem nossa proposta", afirmou.

Segundo a nota do Grupo Caoa, uma assembleia foi marcada para o dia 12 de abril, na qual os fundos avaliarão "se vale a pena recuperar parte do dinheiro dos funcionários públicos" ou se deixarão que "esse dinheiro fique para a massa falida do BVA". Até lá, porém, o BC pode liquidar o banco.

Um grupo de cerca de 10 pessoas físicas, com investimento total de R$ 250 milhões, também está resistindo à oferta de Andrade. Até agora, estima-se que 60% dos credores procurados tenham aceitado a proposta. "Ainda faltam 40%", disse uma fonte. "A situação realmente é difícil."

quinta-feira, 21 de março de 2013

Sem adesão, Caoa pode desistir do BVA (21/03)


http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,negociacao-para-venda-do-bva-emperra,147916,0.htm
http://www.valor.com.br/financas/3053880/sem-adesao-caoa-pode-desistir-do-bva

Sem adesão, Caoa pode desistir do BVA

      Segundo notícias de O Estado de São Paulo e do Valor Econômico, a venda do BVA emperrou. CAOA precisaria de uma adesão mínima de 90% dos credores, e até agora só teria alcançado 65%. CAOA estaria próximo de desistir da compra do BVA.
      As duas reportagens são bem claras: se não puder contar com a adesão de 90% dos credores, CAOA desistirá da compra e o BVA caminhará para a liquidação.
      A faixa com maior resistência de adesão ao deságio é aquela dos credores que possuem entre 10 e 25 milhões de reais. Aqui estariam também os institutos de previdência de Estados e municípios.
      O prazo final seria o dia 26 (próxima terça). Se o CAOA não confirmar oficialmente a compra, a liquidação ocorrerá.
      Paralelamente, CAOA estaria analisando outras instituições financeiras (plano B).

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dificílima a salvação do Banco BVA (20/03)

http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/coisa-de-chines/

20.março.2013 | 1:11


Dificílima a salvação do Banco BVA. Principal interessado, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, da Caoa, está quase convencido a olhar outras instituições, como o Prosper e o Morada.
Terá, entretanto, de absorver prejuízo de R$ 600 milhões – valor por ele depositado no banco sob intervenção do BC.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Caoa promete dividir ativos do BVA com credores (13/03)

Caoa promete dividir ativos do BVA com credores


   Segundo reportagem do Valor Econômico de hoje (grato ao amigo que gentilmente enviou a reportagem para credoresdobva@gmail.com), CAOA apresentou uma nova proposta aos credores do BVA. A nota teria sido divulgada no início da noite de ontem, sendo que CAOA mantém o deságio de 65% e agora promete dividir créditos que sejam recuperados.
   Segundo a reportagem, 65% dos credores já aderiram ao deságio. Seguem trechos da nota do CAOA divulgados pelo Valor Econômico:


"Os créditos, caso sejam pagos, poderão reduzir as perdas dos depositantes que optaram em apoiar a minha proposta"

"(...) uma operação muito difícil, pois nunca um banco que foi submetido à intervenção conseguiu se recuperar"

"(...) tendo a certeza que vários investidores aplicaram suas economias amealhadas durante muitos anos, permito-me concluir que essa proposta minimiza o prejuízo a que estão sujeitos os credores do BVA assim como proporcionará rapidez em reaver parte do dinheiro aplicado"

   CAOA ainda teria dito que não pode diminuir o deságio, pois "esse é o único preço que equilibra o balanço patrimonial, na nossa avaliação."


Mudança de nome (BVA  Vs.  BBVA)


   Deve ser anunciada em breve a mudança do nome "BVA", tendo em vista a disputa com o BBVA.
   Em caso de liquidação, a multa pelo uso do nome por todos estes anos pode vir a interferir negativamente nas rodadas de pagamento. Portanto, continuemos a torcer pela venda do BVA.



obs.: aproveito para agradecer a todos os amigos que não deixam este blog morrer. Grato pela insistência. Trata-se de um trabalho voluntário exercido em prol dos amigos credores.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Caoa ganha tempo no BVA

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/114315_CAOA+GANHA+TEMPO+NO+BVA


EXCLUSIVO: Caoa ganha tempo no BVA
Negócios | 11.MAR.13 - 19:30 | Atualizado em 11.03 - 19:52

Por Clayton Netz e Cláudio Gradilone

O processo de venda do BVA continua. O empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, conhecido como Caoa, já teria recebido aprovação do Banco Central, e falta apenas definir o deságio a ser concedido pelos credores. Exatamente por isso, dizem executivos familiarizados com a negociação, o prazo de fechamento está sendo flexibilizado. A intenção é evitar desistências de última hora.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Clipping de notícias - 08/03

www.valor.com.br

Plano para BVA tem adesão de 60%


(Carolina Mandl)

Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa, conseguiu até agora a adesão de credores que detêm 60% da dívida do banco BVA, disseram pessoas a par da operação. A instituição está sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado.

Caoa, como o empresário é conhecido, é um dos principais credores do BVA e lançou um plano para comprar o banco, na tentativa de recuperar os cerca de R$ 500 milhões investidos.

Para isso, o empresário propõe aos credores um deságio de 65% sobre seus créditos. A proposta precisa ser aceita por detentores de papéis que representem cerca de 95% da dívida da instituição. O tamanho do desconto tem encontrado resistência entre alguns credores, o que pode levar o BVA à liquidação.

Segundo o Valor apurou, em apresentações feitas a credores, o Brasil Plural - banco de investimento que assessora Caoa - tem mostrado que estima o passivo a descoberto do BVA em R$ 2,7 bilhões. Por isso, só com um deságio de 65% o rombo poderia ser zerado. A partir disso, Caoa está disposto a colocar mais dinheiro para fazer o banco voltar a operar.

O número levantado pelo Brasil Plural é maior do que o R$ 1,5 bilhão inicialmente estimado por uma auditoria conduzida recentemente pela PwC.

Para chegar aos R$ 2,7 bilhões, o Brasil Plural tem explicado a credores que fez uma avaliação da qualidade dos créditos que o BVA tem em balanço. Em alguns casos, encontrou empresas que estão classificadas no balanço da instituição com notas de risco superiores às reais, inclusive em processo de falência ou recuperação judicial.

O valor dos imóveis que estão no balanço do banco também foi checado pelos assessores de Caoa. Para alguns terrenos, a equipe concluiu que estavam superavaliados, o que reduz o tamanho do ativo do banco.

O volume de credores que deram o sinal verde ao plano mostra que dificilmente o empresário conseguirá atingir 95% de adesão até hoje. O empresário tem até segunda-feira para entregar uma proposta ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

A tendência, segundo o Valor apurou, é que Caoa peça uma prorrogação do prazo ao FGC, maior credor do banco, para buscar a aceitação de mais credores ao plano.

Uma série de fundos de pensão também estão envolvidos nas negociações, que são cotistas de fundos de créditos originados pelo BVA. Com essas entidades, discute-se a criação de um novo fundo com os ativos já existentes. A diferença é que o nível de subordinação do BVA seria reduzido. Cotas subordinadas servem para absorver eventuais perdas que os cotistas seniores sofram.



obs.: os grifos são do blog.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Clipping de notícias - 06/03

Agradeço ao amigo que enviou para credoresdobva@gmail.com a reportagem do Valor que segue abaixo:

www.valor.com.br


Proposta de Caoa para BVA tem 50% de aceitação



Por Carolina Mandl, Karin Sato e Vanessa Adachi | De São Paulo

Credores que possuem cerca de 50% da dívida do banco BVA haviam aceito até ontem a proposta de deságio levada por Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa. Se conseguir a adesão de credores que representem cerca de 95% dos R$ 900 milhões que estão sob negociação, o empresário deve assumir o banco, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro. Por enquanto, as tratativas têm esbarrado principalmente em fundos de pensão e sindicatos, segundo o Valor apurou. A resistência tem se dado por dois motivos. Um deles é que algumas fundações ainda têm dúvidas se a proposta de deságio de 65% nos papéis que possuem representa um valor maior do que poderiam receber em caso de liquidação do BVA.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que recebeu com "indignação" a proposta de deságio de cerca de 65%. "Se ele [Caoa] quer ganhar dinheiro com o negócio, que faça uma proposta razoável", diz. Para Patah, 15% de desconto seria um percentual mais razoável.
A UGT representa uma série de sindicatos de servidores públicos afiliados à central sindical cujos fundos de previdência tinham papéis do BVA. No entanto, Patah disse que não poderia especificar quais. Ele explicou ainda que não descarta a possibilidade de os credores receberem mais em caso de liquidação do banco.
Esse também é o questionamento do Instituto de Previdência da Serra (IPS), cidade do Espírito Santo. Com R$ 33 milhões em aplicações do BVA, o Instituto de Previdência da Serra (IPS) afirma que não vai aderir ao deságio. "Acreditamos que podemos recuperar mais do que 35%. Vamos acionar a Justiça", diz o executivo. "Não dá para negociar um deságio de 65%."
A Autometal, empresa de acessórios para a indústria automotiva, também já dá pistas de que resiste a aderir ao plano. Em seu balanço de 2012, a companhia afirma que já entrou com um processo judicial para buscar recuperar seu investimento, além de ter admitido um prejuízo parcial de R$ 12,7 milhões com a aplicação. A empresa tinha mais de R$ 40 milhões aplicados no banco.
Também credora do BVA, a Unimed Caçapava ainda avalia se vai aderir à proposta. Com R$ 53 milhões em papéis do BVA, a Prefeitura de Indaiatuba diz que ainda não foi informada da proposta.
A aceitação à proposta pelos credores também tem um aspecto político, segundo o Valor apurou. Muitas fundações e sindicatos já deram baixas nesses investimentos no balanço de 2012, sem que beneficiários e associados percebessem o prejuízo. Discutir a aceitação ao deságio, muitas vezes convocando assembleias, pode trazer desgaste e cobrança aos responsáveis pelo investimento.
Alguns balanços de fundações já mostram o reconhecimento das perdas. Relatório de investimentos do fundo de pensão Serpros, que tem como principal patrocinador o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), aponta que a entidade já provisionou R$ 27,3 milhões da aplicação de R$ 54,2 milhões que fez em letras financeiras do banco BVA. A entidade disse que não se pronunciaria.
Hoje haverá uma reunião com fundações para propor uma solução comum que contemple diversos tipos de problemas. A ideia é que todos os papéis detidos pelas fundações sejam colocados em um novo fundo de investimento, comum às entidades. Entrariam nele créditos que o BVA havia cedido a fundos de recebíveis e também Cédulas de Crédito Bancário originadas pelo banco e vendidas aos investidores. Nesse novo "fundão", o nível de coobrigação do BVA seria menor do que o existente hoje nos fundos de recebíveis do banco. O nível atual de coobrigação (percentual dos créditos que o banco se dispõe a cobrir em caso de inadimplência) aumentaria o passivo do banco ainda mais, inviabilizando sua recuperação. No caso das CCBs, as cobranças ficariam concentradas no fundo, evitando que um credor que acionou antes a Justiça, por exemplo, recebesse em detrimento de outro que comprou parte da mesma CCB.
Inicialmente, o banco Brasil Plural, que assessora Caoa no processo, pediu para que os credores informassem a aceitação ou não ao plano até hoje. Porém, dependendo do volume de adesão conseguido, é possível que haja uma prorrogação do prazo. Caoa é um dos maiores credores do BVA, com cerca de R$ 500 milhões em papéis do banco. Ao ficar com a instituição, o maior interesse do empresário é tentar recuperar o investimento.


Montanha russa: estado emocional.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Clipping de notícias - 01/03

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/113458_EXCLUSIVO+CAOA+CONTRATA+MATTOS+FILHO+BRASIL+PLURAL+E+SOLFIN+FUNDAMENTA+PARA+FICAR+COM+O+BVA


EXCLUSIVO: Caoa contrata Mattos Filho, Brasil Plural e SolFin Fundamenta para ficar com o BVA

Por Clayton Netz
Armado o time que vai assessorar o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade na compra do BVA. O time é formado pelo banco de investimentos Brasil Plural, a consultoria em reestruturação de dívidas SolFin Fundamenta e o escritório de advocacia Mattos Filho. O percentual oferecido é de 35% do valor de face à vista, que corresponde ao valor presente dos 50% que os antigos controladores haviam oferecido e muitos credores haviam aceito.
São quase 4.000 credores pessoas físicas e jurídicas e Oliveira Andrade, que assumiria o negócio na pessoa física, tem até a próxima quarta-feira, 6 de março, para fechar acordos com todos.  Caso não consiga, o Banco Central poderá declarar a liquidação no dia seguinte.





   Algumas pessoas tem me enviado e-mails com dúvidas sobre investimentos no BVA, o que fazer. Vejam, não é por mal que não estou respondendo, mas simplesmente eu não sou consultor financeiro e nem advogado, eu não posso dar uma direção a vocês num caso concreto.
    Sobre esta questão agora do deságio de 65% eu estou digerindo a informação, nem tenho como dizer nada a vocês. Sou um pequeno credor tentando compreender uma situação bastante complexa. No momento, o que eu posso dizer é que cada um deve seguir a própria consciência (aderir, não aderir).
     Comentários depreciativos sobre banqueiros eu não posso liberar. Entendo o desabafo de vocês, mas isso não vai para o ar.

Caoa pede deságio de 65% a credores do banco BVA



Caoa pede deságio de 65% a credores do banco BVA


Por Carolina Mandl, Vanessa Adachi e Adriana Mattos


O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, proprietário do grupo Caoa, inicia uma nova rodada de negociações com os credores do banco BVA. A instituição está sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado.

Caoa, como o executivo é conhecido, propõe aos credores um deságio de 65% aos papéis que eles possuem. A diferença será paga à vista. Para que o plano seja bem-sucedido, porém, é necessária a adesão de credores que representem algo em torno de 95% da dívida do banco. Todos também precisam abrir mão de qualquer tipo de garantia que possuam.

Caso a proposta seja aceita por um percentual de 95% dos credores, o rombo de cerca de R$ 3,5 bilhões do BVA ficaria zerado.

Há alguma flexibilidade nesse percentual de anuência dos credores, mas algo muito inferior a isso inviabilizaria a transação do ponto de vista de Caoa.

O BVA tem cerca de 4 mil credores, mas a maior parte do passivo está concentrada nas mãos de poucas pessoas. O maior deles é o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com R$ 1,7 bilhão entre indenização a detentores de depósitos a prazo e linhas de liquidez dadas ao BVA.

O próprio Caoa tem cerca de R$ 500 milhões em papéis do BVA, que seriam convertidos em participação acionária. Cleber Faria, ex-sócio e ex-presidente da cervejaria Itaipava, também tem um volume expressivo de recursos a receber. Ambos também têm participação acionária no banco por meio de um fundo de investimento em participações.

Nessa nova etapa de negociações, Caoa se aliou a alguns dos sócios do banco de investimentos Brasil Plural. O banco em si não terá qualquer relação com o negócio. Ainda não está fechado se os cerca de três a quatro sócios do Plural terão participação acionária no BVA ou se apenas ficarão responsáveis por tocar o negócio.

Segundo uma fonte, caso o banco seja resgatado, nessa fase inicial sua gestão se aproximaria muito mais de um fundo de dívidas podres ("distressed debt") do que de um banco propriamente.

Antes mesmo de o BVA sofrer intervenção, Caoa chegou a estudar um modelo para se tornar um sócio relevante da instituição. No ano passado, os antigos sócios do banco, José Augusto Ferreira dos Santos e Ivo Lodo, tentaram capitalizar o banco com a entrada de novos acionistas. Naquele momento, porém, Faria desistiu da ideia.