quarta-feira, 19 de junho de 2013

ATO DO PRESIDENTE Nº 1.251, DE 19 DE JUNHO DE 2013

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?method=detalharNormativo&N=113033464


ATO DO PRESIDENTE Nº 1.251, DE 19 DE JUNHO DE 2013

Decreta a liquidação extrajudicial do Banco BVA S.A.

O Presidente do Banco Central do Brasil, no uso das atribuições que lhe confere o art. 12, inciso XVII, do Regimento Interno, anexo à Portaria nº 29.971, de 4 de março de 2005, com fundamento nos arts. 1º, 12, alínea “c”, 15, inciso I, alíneas “a” e “b”, § 2º, e 16, todos da Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974, considerando o relatório do interventor, que confirma o comprometimento da situação econômico-financeira da entidade e a grave violação das normas que disciplinam sua atividade, atestando a existência de passivo a descoberto e a inviabilidade de normalização dos negócios da empresa,
R E S O L V E :

Art. 1º  Fica decretada a liquidação extrajudicial do Banco BVA S.A., CNPJ 32.254.138/0001-03, com sede na cidade do Rio de Janeiro, ora sob o regime de intervenção, decretado pelo Ato do Presidente nº 1.238, de 19 de outubro de 2012, publicado no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2012.
Art. 2º  Fica nomeado liquidante, com amplos poderes de administração e liquidação, o Sr. Valder Viana de Carvalho, carteira de identidade nº 5519418-7 – SSP/SP e CPF nº 369.056.238-49.
Art. 3º  Fica indicado como termo legal da liquidação extrajudicial o dia 20 de agosto de 2012 (sessenta dias anteriores ao ato de decretação do regime de intervenção).



                             Alexandre Antonio Tombini
                                    Presidente

A caminho da liquidação? (19/06)


http://exame.abril.com.br/blogs/primeiro-lugar/2013/06/19/a-caminho-da-liquidacao/

19.06.2013 - 16h20

A caminho da liquidação?
     
O banco BVA, sob intervenção do Banco Central desde outubro do ano passado, nunca esteve tão perto de ser liquidado. Em uma carta enviada nesta quarta-feira ao Departamento de Liquidações Extrajudiciais do BC, o interventor Isney Manoel Rodrigues afirma que a continuidade do regime especial no BVA “poderá agravar ainda mais a situação patrimonial desta instituição”.

Em outro trecho do documento, obtido com pessoas próximas à negociação do BVA, Rodrigues diz: “Verifica-se que não prosperou nenhuma negociação entre os controladores e grupos interessados que possibilitassem a venda desta instituição, não tendo sido formalizada nenhuma proposta nesse sentido perante a este interventor, lembrando que essa foi a principal justificativa para a prorrogação do prazo”.

A questão, agora, passará por uma análise jurídica e técnica do BC, que decidirá o desfecho do BVA. Ainda não há uma data prevista para uma decisão final sobre o caso. O período de intervenção termina no dia 17 de julho. Até esta data, a liquidação poderá ocorrer a qualquer momento.

O principal interessado no BVA é o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa. Ele tem cerca de 500 milhões de reais em investimentos no banco – que estão bloqueados desde a intervenção no BVA.

(Thiago Bronzatto)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para comprar BVA, Caoa quer aporte de R$ 500 milhões



http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/la-e-ca/

sexta-feira, 14 de junho de 2013

7:29 \ Economia

Lá e cá

Caoa: negociação continua

Apesar de ter o banco Plural como consultor de sua tentativa de compra do BVA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Caoa, andou se aconselhando com o BTG Pactual.

Por Lauro Jardim



http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1294254-para-comprar-bva-caoa-quer-aporte-de-r-500-milhoes.shtml

13/06/2013 - 03h00

Para comprar BVA, Caoa quer aporte de R$ 500 milhões

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

O empresário Carlos Alberto de Oliveira, dono da concessionária de veículos Caoa, exigiu aporte de R$ 500 milhões do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para fechar a compra do Banco BVA.

A instituição está sob intervenção do Banco Central desde outubro de 2012.

O fundo garantidor, no entanto, se negou a colocar mais dinheiro no BVA. A alegação é que não pode aportar mais recursos para salvar uma instituição financeira deficitária do que perderia no caso de sua liquidação.

Maior credor do BVA, o fundo já pagou cerca de R$ 1,3 bilhão em indenização às pessoas e aos fundos que tinham dinheiro no banco.

Para viabilizar a venda do banco, o FGC aceitou receber R$ 150 milhões à vista e mais R$ 150 milhões a prazo (dependendo da recuperação do banco) para cobrir parte das indenizações feitas --ou seja, 23% do valor gasto.

O empresário, também chamado de Caoa, no entanto, retirou essa oferta e ainda exigiu o aporte de R$ 500 milhões para tocar o banco.

Aos demais credores, Caoa ofereceu pagamento à vista de 35% do valor da dívida e de mais 35%, dependendo do sucesso na recuperação do BVA. Ele já teria a adesão de cerca de 90% desses investidores --o BVA tem aproximadamente 5.000 credores.

Caoa pretende que o financiamento de carros de sua concessionária seja o foco das operações do banco e deve mudar o nome da instituição para Banco Caoa.

A venda depende do apoio do FGC (instituição criada para garantir as aplicações dos correntistas) e também da aprovação do Banco Central, que, além da adesão dos credores, quer saber se Caoa tem condições de tocar o banco.

O empresário pretende contratar executivos de renome, alguns deles vindos do Banco Plural, de ex-sócios do antigo banco Pactual, que estruturou a operação.

Caoa tem a receber cerca de R$ 500 milhões do banco.

Procurados, o FGC e Caoa não quiseram comentar.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pente-fino no BVA (12/06)

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/economia/pente-fino-no-bva/


quarta-feira, 12 de junho de 2013

17:20 \ Economia

Pente-fino no BVA


BVA: negociação quase fechada

E porque a venda do BVA para Carlos Alberto Andrade Oliveira não fecha logo? Um dos motivos: a Ernst & Young e o escritório Mattos Filho seguem fazendo auditoria tributária no banco, a pedido de Caoa.

Por Lauro Jardim